"O instante pelo eterno"
“Troquemos o instante pelo eterno,
Sigamos o caminho de Jesus.
A primavera vem depois do Inverno;
A alegria virá depois da Cruz!
Passa o tempo, e, com ele, as nossas vidas,
Tal como passa o bem, passa a desgraça.
Passam todas as coisas conhecidas…
Só o Nome de Deus é que não passa.
Farei da fé, vivida cada dia,
A luz interior que me conduz
À luz de Deus, da paz e da alegria,
À luz da glória eterna, à Luz da Luz”.
Quando à Igreja é lançado o desafio do «Ano Sacerdotal»;
quando se pede aos cristãos a perseverança na oração pela fidelidade dos seus pastores;
quando se multiplicam acções - das mais diversificadas - de interiorização desse Dom do Alto;
quando nós, sacerdotes, sabemos e cremos na oração e comunhão de tantos homens e mulheres;
quando nós, pastores, sabemos e cremos na dedicação e entrega de tantos corações por cada um de nós;
talvez nos devesse importar o redescobrir o sentido da gratidão, da verdade, da comunhão...
talvez nos esteja a ser pedido [implorado] o dom da nossa decidida entrega ao definitivo, ao eterno, em detrimento do «instante» em que demasiadas vezes nos movemos e existimos!
E esse eterno tem rosto, tem nome, tem Sangue, tem Coração: Jesus Cristo!
A necessidade de agradar ao mundo não é a nossa vocação!
O desejo desmesurado de alianças e diplomacias com vista ao «abraço» e à escolha do «instante», destroi um tesouro que nos foi confiado não a nós mas, por nós, a cada outro.
As distracções com o efémero e o passageiro, a eleição pelo pontual e o episódico, ofuscam uma beleza maior, bem maior, que é Cristo na Cruz!
A fé vivida cada dia, num esforço e num combate pela fidelidade ao bem supremo que é Deus, deve obrigar-me a viver ao Seu jeito, à Sua medida, para que não sucumba à tentação de fazer dos outros fiéis, fiéis à minha própria medida.
Às vezes esqueço: "Só o Nome de Deus é que não passa"!
E passo pelas coisas, desejos, horizontes, vontades, prioridades, opções, decisões, caminhos, como se esses fossem duradoiros, imutáveis, eternos!
Tremendo e poderoso engano!
É preciso trocar o instante pelo eterno;
é preciso acolher bem no íntimo do meu ministério, que "Só o nome de Deus é que não passa".
O eterno... o eterno... única escolha que me serena e me torna digno da oração e da verdade de tantos corações espalhados pelo mundo que nesta hora, neste preciso segundo, rezam por nós, por mim, pastores da Igreja de Cristo e não, nunca, pastores de uma igreja nossa, pessoal, particular, sempre tão marcada pelo «instanste»!
O "instante" que palavra tão descaracterizadora do Evangelho! O instante no Cristão não existe, existe o eterno, o caminho da Cruz Eterna, o caminho para a vida eterna!
ResponderEliminarNão se vive este amor no instante, vive-se sempre!Não se tem horas para amar, não se programa este Amor. Jesus Cristo não é um instante na História, Jesus é a História da vida de cada um de nós!
Amemos, oremos, acreditemos, ouçamos, vivamos este amor não no instante mas na Eternidade!
Tudo na nossa vida passa mas "Só o Nome de Deus é que não passa"!Este fica e reside no nosso coração!
Rezo, rezemos "eternamente" por todos os Sacerdotes!
Li... volto a ler... lembra-me Santa Teresa d'Ávila:
ResponderEliminar"Nada te perturbe,
Nada te espante,
Tudo passa,
Deus não muda
...
Ide, pois, bens do mundo,
Ide, ditas vãs;
Ainda que tudo perca,
Só Deus basta."
Sempre em oração...
Pe. António na verdade vida é muito fugaz, tudo passa com muita rapidez o bem e o mal,ás vezes com dificuldade,mas passa.
ResponderEliminarNunca se pode trocar o eterno pelo instante,porque o eterno é o caminho de DEUS e DEUS nunca se troca está sempre no coração,faz-nos viver, sentir e muito mais que não tem explicação,é felicidade é tudo .
Sei que é dificil ser merecedor de todo esse Amor que DEUS nutre por nós , mas todos os dias desejo sempre viver mais no SEU Amor.
O Pe. António é uma pessoa de DEUS é o SEU seguidor na terra, foi dotado com esse DOM muito profundo que com esse AMOR nos vai conduzindo um a um para a IGREJA de CRISTO, mas para vivermos a SUA Palavra no Evangelho,não aquela que diz sou católico,mas não sou praticante.
ResponderEliminarEm continuação deixei por força maior o certo é que o Pe.Antomio não é uma pessoa para agradar ao mundo e fazer fiéis á Sua própria medida ,mas sim fazer-nos compreender que A nossa fé temos que a criar em nós para com DEUS porque o PE.António È o nosso alerta é o mostrar-nos o caminho para DEUS não para ELE.A FÈ tem de ser em DEUS.
ResponderEliminarBem Haja por todas as Palavras que nos dirige com tanta FÈ e Amor a CRISTO.
Pode crer que nos leva ao bom caminho.
Quando o instante se foca no outro, na entrega como não tocar no eterno?...Quando somos felizes tornamos os outros também felizes. Uma felicidade que pode ser continua, independentemente da causa, e desde que verdadeira e esta felicidade continua toca sem duvida no proximo. ao tocar-lhe eleva-nos a ambos para o eterno. Por isso, os instantes podem sempre levar-nos de volta ao eterno. Depende de como os vimos e de como nos servimos deles...
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