terça-feira, 7 de julho de 2009


"Coração de paz…"

A alma cheia.
O coração transbordava de alegria.
Como homem, como padre, experimentava uma paz imensa.
Celebrei a Eucaristia com e para o meu povo, os meus irmãos, vindos das várias Comunidades onde exerci o ministério sacerdotal…
Rezámos, cantámos, louvámos, agradecemos, intercedemos, consagrámos, confiámos, abandonámo-nos…
Verdadeiro acto de fé, de amor, em Igreja, em Cristo Jesus.
Assim – e creio que apenas assim - faz sentido ser pastor, isto é, quando o somos para os outros, todos, sem excepção, que ousam palmilhar os caminhos propostos por Jesus.
Que emoção celebrar o aniversário da Ordenação em comunhão com aqueles a quem somos chamados a dar a nossa vida, o nosso ser, o nosso sentir, o nosso amar…
Ao jeito do Cenáculo de Jerusalém, quisemos experimentar a solenidade e a grandeza da «Última Ceia»; desejámos acolher o dom do Espírito que Deus sempre envia e confia àqueles que se unem em oração; ousámos viver a intimidade da oração, em comunhão, em verdade, na caridade, embebidos pela paz que vem do Senhor vivo e presente no meio de nós…
Sabe bem a comunhão dos fiéis. Faz bem a «cumplicidade» dos discípulos de Cristo naquilo que é verdadeiramente essencial.
Aqui e agora, nesta porção concreta do Povo de Deus, sou desafiado a ser rosto e imagem credível do Bom Pastor; aqui, “neste Estoril que Deus tanto ama”, sinto esse apelo permanente a ser fiel, a ser fecundo, a ser santo.
E sei, e sinto – e como hoje o senti de forma tão concreta e tão real – essa «retaguarda» de oração daqueles que são hoje a minha família, a minha herança, o meu tesouro, a minha paixão.
De alma cheia.
De coração pulsando a paz autêntica.
De vontade decidida a avançar, sempre em unidade e em comunhão, rumo ao Reino que somos desafiados a edificar.
E diante de mim, alguns dias de férias. Oportunidade de retemperar forças, entusiasmos, sonhos, desafios e desejos de crescente fidelidade e actualização de um Reino que já está no meio de nós.
A todos quantos hoje se uniram e reuniram a mim nesta data sempre nova, o «sentir de pastor» consegue apenas soletrar ao coração de cada um: «Bem-haja».
Levo-vos comigo. Porque sei que permaneço convosco…

5 comentários:

  1. Ao abrir o blog e ler estas palavras, minha alma ficou cheia de alegria, emoção e feliz por ter partilhado com tanto amor este acto de Fé foi inesquecivel.
    Lembro-me de uma frase que disse há tempos «Écomo se vos conhecesse a todos e a cada um pelo seu nome»,é de um tocar tão grande para nós, mas na verdade,eu penso que sabe quem eu sou, que conhece os seua disciplos muito bem e sabe a minha luta interior.
    DEUS pôs-nos o padre ANTÒNIO na nossa vida para nós termos oportunidade de mudar o que está mal.
    Boas férias,não sei se vai continuar a partilhar connosco do mesmo modo. bem haja

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  2. “que todos nós continuemos a ser e a edificar
    a Igreja sonhada de Cristo"


    Ontem senti verdadeira comunhão... a igreja completamente cheia para rezar com e pelo Pe. António...
    Que bom poder sentir a alegria e a paz do meu Prior!...
    E é tão simples viver assim... em comunidade, em paz. Basta uma vontade, sempre apoiada na oração.

    Boas férias! :)

    Aninhas

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  3. DEUS também me deu uma tarefa dificil que muitas vezes tive vontade de desistir.
    Está sendo ultrapassada com dificuldade e quase que indirectamente com a sus ajuda.
    DEUS em muitas situações mostra-me o caminho a seguir, põe as pessoas certas que nacessito em tudo .obrigado PADRE ANTÒNIO por ser qem sois

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  4. Que alegria! Olhar em todo em redor e ver uma igreja cheia, rostos que se cruzaram de uma forma ou outra e que o Pe.Antonio tocou com o seu jeito tão seu tão singular!

    Que Felicidade tão grande tenho em o Senhor ter colocado o Pe. António na minha vida! desde esse dia não sou o mesmo! será sempre para mim um melhor amigo, um confidente, um conselheiro, um grande homem de fé! «Bem-Haja» Pe. António estará sempre no meu e nos nossos corações!

    «E sei, e sinto – e como hoje o senti de forma tão concreta e tão real» o padre António é hoje parte da nossa «família», da nossa «herança», do nosso «tesouro», da nossa «paixão.»

    Ricardo A.

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  5. Querido Prior, embora já lhe tivesse transmitido o meu, nosso sentir em relação à Festa celebrada, vivida e partilhada na celebração do seu aniversário sacerdotal, não posso deixar de aqui, desta forma, deixar de partlhar consigo e com toda a comunidade do Estoril a Alegria imensa que sentimos por vermos e percebermos como é Amado. Foram tantos os que consigo quiseram dar graças a Deus pelo dom imenso do seu sacerdócio! E tantos outros, que embora não estivessem fisícamente não deixaram de estar igualmente unidos a si.
    Cada vez são mais os corações apaixonados por Cristo e pela Sua Igreja porque através de si tocam o Senhor, experimentam "pedacinhos de céu".
    Deus seja Louvado!

    Um beijo do tamanho da imensidade do Amor de Deus.

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