sexta-feira, 24 de julho de 2009


"Ano Sacerdotal" (III)

Na vida de cada Sacerdote há sempre uma história de amor.
O Papa João Paulo II escrevia: “Qual é a história da minha vocação sacerdotal? Deus conhece-a sobretudo. Toda a vocação sacerdotal é um grande mistério, é um dom que supera infinitamente o homem”!
Que esperam as pessoas do Sacerdote?
Apenas que seja um homem todo de Deus. Que seja uma «ponte» entre Deus e os homens. De facto, para que servirá um Sacerdote se este for uma «ponte» que não conduz a Deus?!
Nós, os Sacerdotes, na era do iPod, doFacebook e dos blogs, corremos o risco de viver exteriormente algo que é verdadeiramente interior: o nosso ministério.
Importa a cumplicidade permanente com Aquele que nos chamou; importa a vida interior, de oração, de intimidade, com Aquele que, melhor que nós mesmos, conhece a nossa história e a nossa vida…
“Teríamos de ter o mesmo cuidado em não sairmos da presença de Deus como o temos em não perder a respiração”, afirmava S. João Maria Vianney! E o Papa Bento XVI também diz: “Quem reza, nunca perde tempo”!
O Sacerdote mais eficaz, é o mais santo.
Levamos em nós o tesouro da Graça de Deus no barro frágil da nossa natureza humana, ferida pelo pecado!
Bento XVI denuncia situações “nunca bastante deploradas, em que a Igreja sofre pela infidelidade de alguns dos seus ministros”!
Quanto sofrimento e tristeza provocado na vida dos homens pelas infidelidades dos seus pastores!
Por isso mesmo, a permanente necessidade da intimidade com Deus.
Da parte dos Sacerdotes e de todos os fiéis.
Para que a Igreja resplandeça sempre diante do mundo como presença amorosa de Deus; para que a Igreja seja presença salvadora de Cristo e Cristo Crucificado; para que a Igreja seja rosto terno, suave e meigo, do Coração de Jesus, na vida sacerdotal de cada ministro do altar…
Que aumente, sempre mais, esta cadeia de oração pela fidelidade e santificação de todos e de cada um dos sacerdotes de Cristo…

(p.s.) "Há gente que fica na história, da história da gente".

Hoje, elevo uma prece muito especial ao Céu, para lembrar alguém que ficará para sempre na minha história. Ao Zé Maria, um obrigado especial pelo que me ajudou na vivência do meu ministério...

7 comentários:

  1. só para mandar um beijinho ;)

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  2. Ontem, no "Lanche Amigo" organizado para os idosos do Centro Paroquial e do Centro Social Nossa Senhora de Fátima (Galiza), esteve bem presente, em cada sorriso, a fidelidade do nosso Prior...

    E, presente, estará sempre na minha oração, Pe. António!

    Aninhas

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  3. O PADRE ANTÒNIO é uma pessoa dotada de muita FÈ e AMOR EM CRISTO, Uma profundidade tão grande mesmo em situações mais adversas, transmite-nos a nós paroquianos todo o seu sentir e AMOR EM CTISTO .
    DEUS vai sempre dar-lhe forças para superar tudo e a ter sempre os olhos postos em DEUS NO MADEIRO. (como tantas vezes nos diz a nós)
    Nós paroqianos estamos sempre para o apoiar (como eu gostava de poder ser activa)da minha parte terá sempre a minha oração .
    DEUS deu ao Estoril a benção de o ter junto de nós.

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  4. Caro Pe. António
    neste ano dedicado à oração pelos sacerdotes, acredite que muitos mesmo permanecem unidos nessa cadeia de oração.
    Mesmo que não nos conheça a todos os paroquianos, porque somos muitos, saiba que o conhecemos a si. E que todos os dias rezamos pelo pastor que é e que mostra querer ser...

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  5. Em boa hora o Santo Padre instituiu este Ano Sacerdotal! É tão urgente tomarmos TODOS consciência de que vós, Ministros de Deus, aqueles "a quem o próprio Jesus obedece", têm uma missão difícil a vários níveis e que, vivendo muitas vezes na solidão, nem sequer um apoio humano têm!!
    Porque Deus, não falta nunca com as graças necessárias aos Seus Ministros, mas eles têm a sua natureza humana que, como é natural, também precisa de receber amizade, carinho, compreensão, por vezes, apenas só um pouco de companhia! São homens, não são anjos!
    É importante sim, que nós, cristãos, paroquianos, tomemos consciência das dificuldades que envolvem uma vida de entrega total ao serviço do Reino e possamos fazer o mínimo que nos é pedido: rezar, para que o Pai conceda aos nossos Sacerdotes, a fidelidade e o crecimento na santidade, que faz deles testemunhos vivos do Evangelho de Jesus Cristo.
    Estou-lhe muito grata pela instituição da hora de adoração ao Santíssimo Sacramento, na nossa paróquia, bem como pelo desafio da Missa e terço diário, durante três meses! Já passou mais de um mês e o enriquecimento espiritual tem sido tão grande, que começo antecipadamente a sentir saudades destes tempos de paraíso, que nos tem sido dado viver.
    Toda a minha vida ao longo do dia, tem sigo organizada em função deste tempo de descanso no oásis!
    Cresce cada vez mais em mim, este gosto em fazer companhia a Jesus: ouvi-Lo, adorá-Lo, falar-Lhe, entregar-me totalmente a Ele e ir percebendo, dia-a-dia, através da Sua Palavra, aquilo que Ele me quer dizer, o caminho de vida que Ele me aponta, às vezes de forma tão clara, que se torna impossível ignorar!
    Tudo isto, porque temos a graça de ter como Pastor da nossa comunidade, alguém que é fiel e santo e que vive permanentemente apaixonado por Jesus Cristo, de forma tão contagiante!

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  6. Caro Pe.Antonio
    A oração é sempre importante para todos.
    Confiar também. Sobretudo confiar com um coração sincero sem MEDO....
    Atenta sempre ás suas mensagens.

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  7. Um sacerdote, um homem, um amor corporizado!

    Este ano sacerdotal é de facto um ano diferente, porque implica rezarmos e reflectirmos mais especificamente sobre aqueles que homens que nos estão tão próximos, os sacerdotes, os amigos que graças á confissão nos retiram a maior "epidemia" dos nossos corações, o pecado. Ser sacerdote, é definitiamente um dom, tão grande que se compreendêssemos a sua grandiosidade morríamos não de susto mas de amor, como já dizia Santo Cura D'Ars.

    Olhemos, oremos, reflictamos, juntemos-nos pelos os nossos sacerdotes do nosso Estoril e de todo o Mundo!

    Ricardo A.

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